18/09/2010

Leitura é sinônimo de conhecimento:Onde a informação é nos infinitamente disponível!!!



Leitura é sinônimo de conhecimento, seja para a vida escolar/ acadêmica ou profissional, porém, não parece ser tão valorizada como algo importante para o dia-a-dia, para o cotidiano, das pessoas, por isso, perde parte da sua força.Porque isso acontece.Veja abaixo alguns dados de pesquisa realizada visando encontrar saídas para mudar esse quadro.





Metodologia e amostra da pesquisa



A amostra definida representa todo o universo da população brasileira com 5 anos de idade ou mais. Assim, todo o território nacional foi coberto com 5.012 entrevistas domiciliares em todas as Unidades da Federação (25% delas foram fiscalizadas). Foi definido, inicialmente, um número de entrevistas proporcional ao tamanho de cada unidade federativa, tendo como parâmetro uma unidade municipal/setorial de 14 entrevistas por ponto. O período de campo da pesquisa foi entre 29/11 a 14/12/2007.



A margem de erro máxima estimada é de 1,4%, com um intervalo de confiança de 95% (ou seja, se a mesma pesquisa for realizada 100 vezes, em 95 delas terá resultados semelhantes).

VEJA ABAIXO ALGUMAS PERGUNTAS E O RESULTADO DA PESQUISA


Atividade que mais gosta de fazer no tempo livre (Estimulada – Várias opções)




Conhecimento de alguém que venceu na vida graças à leitura





Freqüência com que vê/ via os pais lendo






Principal responsável pelo incentivo ao gosto pela leitura

(Entre quem gosta de ler - Estimulada – Duas opções)



COMO MUDAR ESSE QUADRO?

Há um dado na pesquisa que parece contraditório nesse imaginário do brasileiro: como a leitura pode ser tão valorizada, se a maioria não conhece ninguém que “venceu na vida” graças a leitura?

A explicação disso não está simplesmente na correlação entre as duas perguntas. As pessoas têm noção do valor da leitura, porém, no círculo de amigo da maioria dos brasileiros, não existem muitos “vencedores” na vida. Eles são vistos como minoria no mundo de hoje. O que notamos, não de uma forma direta, mas por algumas respostas espontâneas apresentadas, é que a leitura ainda é vista, para o brasileiro comum, como algo árduo, cansativo, que demanda um tempo específico (e o pior, num ambiente apropriado). Prova disso é que a “falta de tempo” é a grande “muleta” dos que não lêem.


Não com base na pesquisa, mas no nosso dia-a-dia, a pessoa que gosta de ler é visto como um CDF, como dizem os jovens. Ao invés de valorizar essa pessoa, como a leitura em si é valorizada, nossa sociedade carimba o leitor como alguém que esta desconectado do mundo atual, que vive num mundo próprio e “enfiado” num livro.

O papel feminino, encarnado pela mãe, tem se mostrado como um caminho seguro, firme e eficaz para o nascimento do “gosto” pela leitura. Porém, não temos dados efetivos de que o papel do pai, da figura masculina do lar, seja de fato menor, o que vemos é ele é menos presente, mas não podemos afirmar que menos eficiente do que a mãe.

Apesar de ser valorizada, a leitura não está presente na vida cotidiana das pessoas, nem como uma forma de união familiar, na leitura de livros em casa para os filhos, por exemplo, nem há, para a grande maioria dos brasileiros o hábito de presentear com livros, apesar das diversas datas comerciais existentes nos dias de hoje.


Fonte : Instituto Pró Livro

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